terça-feira, 22 de maio de 2012

Mapa Tátil (Braille)

Este Post foi publicado por uma colega do curso de pedagogia-FG, achei super-interessante...
 
 


Estive na Pinacoteca e lá encontrei o MapaTátil da GaleriaTátil das Esculturas Brasileiras, nessa galeria todas as esculturas tinham as placas de identificação, além da escrita,em braille e fone de ouvido, achei muito importante para que as pessoas com deficiência visual possam "ver"e sentir as esculturas.

A pedagogia da escuta e o currículo na Educação Infantil

    Hoje quero refletir com vocês sobre a importância da escuta na educação infantil. Esse é um nível de educação que vem há alguns anos buscando construir sua identidade aqui no Brasil. Ora em uma perspectiva mais assistencialista, outra em uma visão instrumental e conteudista, ainda há muita confusão sobre a especificidade de educar crianças pequenas em instituições coletivas.
O que ensinar? De onde partir? Como fazer? São questões complexas e que merecem ser assumidas com complexidade se quisermos respondê-las. Não se trata de copiar modelos de atividades para as crianças pintarem, completarem, registrarem, mas de pensar profundamente o que significa trabalhar com crianças e como as consideramos, de fato, no cotidiano da instituição.
A concepção que temos de criança e educação infantil influencia muito nas práticas pedagógicas destinada à elas. Como de fato pensamos a criança, o que cremos que elas são capazes de fazer? Essa é uma questão, cuja resposta diz muito sobre o que fazemos.
Quantas vezes as crianças nos contam coisas engraçadas, inéditas, interessantes que nos surpreendem? Pois bem, se considerarmos as crianças como portadoras de teorias sobre o mundo, se levamos em conta que ela atribui sentido para aquilo que lhe é oferecido, que aprende nas relações que estabelece com as coisas do mundo, há que se pensar: que relações e sentidos são atribuídos a um desenho pronto e fotocopiado na qual ela tem apenas que pintar? Ou colar bolinhas de papel crepom em uma folha? Copiar uma obra de arte, e tantos outros exemplos que conhecemos muito bem? E as indagações, as questões que elas fazem sobre tudo? Onde ficam? Confinadas apenas em seus pensamentos como a folha sulfite com a qual sempre trabalham (mesmo que seja A3)?
As crianças pensam tantas coisas sobre o que ocorre no mundo, fantasiam a partir do que vêem e conhecem. Mas o que exatamente perguntam? Para onde está direcionada a sua curiosidade? O que dizem sobre o mundo? O que conhecem? Que experiências viveram? Como vivem? Como atribuem significado para elas? São tantas as perguntas a serem feitas e consideradas quando se trata de ouvir os pequenos e, escutá-los é a melhor maneira de responder as nossas indagações sobre o que e como construir uma pedagogia com a infância.
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais, o currículo é definido como: “Conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico”.
Ou seja, currículo não é aquele que engradea, que está pronto antes mesmo de conhecermos as crianças, que se traduz em uma série de “atividades” prontas que vamos aplicando progressivamente para elas, que já está posto e cabe ao educador apenas aplicá-lo. Currículo vai sendo construído no dia-a-dia, junto com os pequenos, considerando quem são, o que sabem e como pensam o mundo. Por isso, cada currículo vai sendo construído a partir de cada grupo.
Mas isso, exige do educador uma outra postura em relação a educação infantil e aos pequenos, exige uma escuta profunda das crianças.
Afirma Eloiza Ponzo sobre a Pedagogia da Escuta: Pedagogia que acolhe a criança competente e possibilita um professor competente. Que cria um contexto de escuta [...] A escuta que legitima o outro e dá forma a seu pensamento. Escuta como um ato de respeito e amor. Escutar com os olhos, com o tato, com todo corpo. [...] Escuta é curiosidade, pesquisa, teoria”
A escuta das crianças considera não só que elas são competentes, mas acredita que o professor também o é, porque investe na idéia de que ele é a melhor pessoa para pensar como viver o currículo na educação infantil, já que é ele quem convive com elas cotidianamente.
Mas para isso, é preciso assumir que a instituição é um lugar de pesquisa, de conhecimento. E toda pesquisa precisa de instrumentos como observação (da criança e seu contexto; das interações); escuta (processo contínuo, aprender sobre a criança, como pensa e sente o mundo, como se coloca diante dos outros), reflexão sobre as experiências com as crianças e elaboração de um planejamento centrado na criança.
Isso exige uma formação continuada sólida dos professores, com espaço para reflexão coletiva, tematização de práticas, diálogo com a teoria. Trata-se de um fazer que exige aprofundamento, discussão, formação constante. Educar e cuidar das crianças é uma tarefa complexa que não pode ser delegada a “atividades” de apostilas, prontas, que desconsideram as crianças e não permitem que os professores pensem profundamente sobre quem elas são, porque aí o foco é a atividade e não quem deve ser legitimamente o centro desse processo: a criança.

sábado, 19 de maio de 2012

Meu filho é só agitado ou tem algum problema?

Confira se o comportamento da criança é considerado normal ou se ela tem algum distúrbio de hiperatividade


Hoje em dia, os pais sempre ficam em dúvidas se seus filhos são crianças normais, apenas agitadas ou se têm algum distúrbio, como hiperatividade, impulsividade ou até mesmo um Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Em janeiro de 2012, a Academia Americana de Pediatria publicou em seu blog, referências para os pais, que são bem interessantes:

Primeira Infância (anos pré-escolares)


Comportamento dentro da faixa normal:

A criança corre em círculos, não para para descansar, pode bater em objetos ou pessoas e faz perguntas constantemente.

Modo de agir que indica um problema de hiperatividade/ impulsividade:

A criança frequentemente vai de encontro a pessoas ou coisas durante as brincadeiras, machuca-se de modo constante e não se senta para ouvir histórias ou participar de jogos.

Possível presença de TDAH, tipo hiperativo-impulsivo:

O pequeno corre pela casa, salta e escala a mobília, tudo em demasia, e não para a fim de comer, ouvir uma história ou jogar.

Infância Média (após os 8 anos e pré-adolescentes)


Comportamento dentro da faixa normal:

A criança brinca ativamente por longos períodos. Ela pode, ocasionalmente, fazer as coisas por impulso, particularmente quando está estimulada.

Possível presença de um problema de hiperatividade/ impulsividade:

O pequeno pode se intrometer em jogos de outras crianças e ter problemas para completar as tarefas.

Comportamento sinalizando a possível presença de TDAH, tipo hiperativo- impulsivo:

A criança, muitas vezes, fala e interrompe os outros, não fica quieta na hora das refeições, movimenta-se muito ao assistir televisão, faz barulho que atrapalha e pega brinquedos ou outros objetos das pessoas.

Adolescência

Comportamento considerado normal:

Os adolescentes se envolvem em atividades sociais (por exemplo, dança) por longos períodos e podem ter comportamentos de risco com outras pessoas.

Possível problema de hiperatividade/ impulsividade:

Os jovens entram em “brincadeiras” que incomodam os outros, são inquietos em sala de aula ou quando assistem televisão.

Modo de agir que indica possível presença de TDAH, tipo hiperativo-impulsivo:

Os adolescentes são impacientes e nervosos. Mesmo quando fazem atividades tranquilas, realizam interrupções frequentes. “Amolam” as outras pessoas e estão em apuros constantemente. Os sintomas de hiperatividade diminuem ou são substituídos por um sentimento de inquietação.

Por Dr. José Luiz Setúbal


Fonte: ADHD: What Every Parent Needs to Know (Copyright © 2011 American Academy of Pediatrics)

Hábitos alimentares saudáveis - faça as melhores escolhas

Como você pode garantir que seu filho está bem nutrido?

Aqui estão alguns princípios orientadores para manter em mente ao planejar e preparar refeições para a família, com base nas recomendações de estudos nutricionais para hábitos alimentares saudáveis.

Variedade


Seu filho deve consumir uma variedade de alimentos dos cinco principais grupos de alimentos que compõem a "Pirâmide Alimentar". Cada grupo de alimentos fornece nutrientes importantes, incluindo vitaminas e minerais. Estes cinco grupos e porções típicas mínimos são:

Legumes: 3-5 porções por dia. Uma porção pode consistir em 1 xícara de vegetais folhosos crus, 3/4 de xícara de suco de vegetais, ou 1/2 xícara de outros vegetais, picados crus ou cozidos.

Frutas: 2-4 porções por dia. Uma porção pode consistir em 1/2 xícara de frutas em fatias, 3/4 de xícara de suco de fruta, ou uma fruta de tamanho médio todo, como uma maçã, banana ou pêra.

Frutas
Pão, cereais, massas ou: 6-11 porções por dia. Cada dose deve ser igual 1 fatia de pão, meia xícara de arroz ou macarrão, ou uma onça de cereal.



Alimentos ricos em proteínas: 2-3 porções de 60 a 90 gramas de carne magra cozida, frango ou peixe por dia. Uma porção deste grupo também pode ser composto de 1/2 xícara de feijões secos cozinhados, um ovo, ou 2 colheres de sopa de manteiga de amendoim para cada onça de carne magra.

Produtos lácteos: 2-3 porções por dia de 1 xícara de leite desnatado ou iogurte, ou 30 a 50 gramas de queijo natural.

Produtos lácteos
Fibras

A fibra é um componente de alimentos vegetais que normalmente é não-digeríveis. É encontrada em alimentos como frutas, legumes, pães integrais, cereais, arroz integral, feijão, sementes e nozes. Em adultos, a fibra tem sido associada com uma redução de problemas gastrointestinais crônicos, incluindo câncer de cólon, síndrome do intestino irritável, e diverticulite. Em crianças, no entanto, o beneficio imediato e comprovado das fibras é a sua capacidade para aliviar a constipação fornecendo massa fecal, que pode promover a regularização de evacuações. No entanto, uma vez que as preferências alimentares e hábitos alimentares podem ser estabelecidos no início da vida, e uma vez que alimentos ricos em fibras contêm outros nutrientes, os pais devem incluir esses alimentos na dieta das crianças diariamente.

Proteínas

O seu filho necessita de proteína para o crescimento e funcionamento do seu corpo, incluindo a construção de novos tecidos e produzir anticorpos que ajudam a combater as infecções. Sem aminoácidos essenciais (os blocos de construção das proteínas), as crianças seriam muito mais suscetíveis a doenças graves.

Entre os alimentos ricos em proteínas estão os vegetais, como feijão e ervilhas (leguminosas), grãos, sementes, nozes e pode ser usado como valiosas fontes de proteína. Outros alimentos ricos em proteínas incluem carnes, peixes, leite, iogurte, queijo e ovos. Estes produtos de origem animal contêm proteína de alta qualidade e uma gama completa de aminoácidos.

Tenha em mente, contudo, que a carne vermelha e frutos do mar não são apenas ricos em proteínas e uma importante fonte de ferro, mas são ricos em gordura e colesterol também. Assim, a criança deve consumi-los apenas em quantidades moderadas. Selecione cortes de carne magra e retirar a gordura antes de cozinhar. Da mesma forma, remover a pele de aves e excesso de gordura do peixe, antes de servir.

Proteínas
Gorduras

Os seres humanos não podem viver sem gorduras. Elas são uma fonte concentrada de energia, fornecendo ácidos graxos essenciais que são necessários para uma variedade de processos corporais (sangue, metabolismo de coagulação, e absorção de vitamina).

No entanto, a ingestão de gordura, particularmente uma dieta rica em gorduras saturadas, pode causar problemas. As gorduras saturadas são normalmente sólidas em temperatura ambiente e são encontradas em carnes gordurosas (presunto de porco, vitela e cordeiro) e muitos produtos lácteos (leite integral, queijo e sorvete). Eles podem contribuir para o acúmulo de placas ateroscleróticas e levar a doença arterial coronariana posteriormente na vida adulta. Uma dieta rica em gorduras saturadas também pode aumentar o colesterol sanguíneo, particularmente em pessoas que herdaram uma tendência para níveis elevados de colesterol.

Por essa razão, após dois anos de idade, as crianças devem ser servidas com alimentos que possuam baixos teores de gorduras e de gorduras saturadas. As chances maiores são de que os alimentos favoritos do seu filho contenham níveis mais elevados em gordura do que é desejável.

Comer prudentemente significa escolher alimentos com níveis mais baixos de teor de gordura, baixo colesterol alimentos como peixe, aves e carne magra (grelhada, cozida, ou assada, não frita), margarina (em vez de manteiga), produtos de baixo teor de gordura, óleos de vegetais, e limitar o consumo de ovos.

Como orientação geral, as gorduras devem compor menos de 30 por cento das calorias na dieta de seu filho, com não mais que cerca de um terço ou menos das calorias de gordura provenientes de gordura saturada, e o restante de gorduras insaturados (isto é, poliinsaturadas ou monoinsaturadas), que são líquidos à temperatura ambiente e incluem óleos vegetais como o milho, girassol, soja e oliva. O mais simples para começar é simplesmente reduzir a quantidade de alimentos gordurosos de todos os tipos na dieta da sua família.

Gorduras
Açúcar

Manter o consumo do seu filho de açúcar em níveis moderados. Açúcar tem abundância de calorias, mas muitas vezes nutricionistas chamam de calorias vazias, porque eles têm muito pouco valor adicional nutricional. Mesmo assim, muitas crianças consomem açúcar em grandes quantidades, normalmente à custa dos alimentos mais saudáveis, isto é, quando os jovens bebem refrigerantes, eles são geralmente deixando o leite na geladeira, quando comem um bolo que está sobre a mesa, deixa de lado as frutas que estão na fruteira.

Sal

Sal de cozinha melhora o sabor de determinados alimentos. No entanto, os pesquisadores descobriram uma relação entre a quantidade de sal e pressão arterial elevada em grupos populacionais. Pressão alta atinge cerca de 25 por cento dos adultos e contribui para ataques cardíacos e derrames.

O hábito de usar sal extra é um hábito adquirido. Assim, tanto quanto possível, servir alimentos para sua criança com pouco sal. Na cozinha, minimizar a quantidade de sal que você adiciona aos alimentos durante sua preparação, usando ervas, especiarias, ou suco de limão em vez. Além disso, não levar o saleiro para a mesa de jantar, ou pelo menos limitar o seu uso por sua família.

Por causa das propriedades conservantes de sal, alimentos processados, muitas vezes contêm grandes quantidades do mesmo. Alimentos ricos em sal podem incluir queijos processados, sobremesas instantâneas, vegetais enlatados, sopas enlatadas, cachorros quentes, queijo cottage, molhos para saladas, picles e batatas fritas e outros petiscos. Cabe lembrar que bebidas diet e light também possuem grandes quantidades sódio (refrigerantes e sucos).

Sal
Autor: Dr. José Luiz Setúbal julho de 2011.
Fonte: Adaptado de : "Caring for your School-Age Child: Ages 5 to 12"

18 de Maio - Dia Mundial dos Museus

De acordo com a definição do International Council of Museums (ICOM, 2001), um museu é "uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade".
O Brasil conta com mais de 3.000 museus e você já visitou pelo menos 5% deles? Pensando nisso alguns museus digitalizaram seus acervos para espelhar a cultura e informação pela internet.

(Crédito: Tupungato / Shutterstock.com)

Visite os museus virtuais. Eles representam a História e se comunicam com o internauta por meio de acervos, informações e arte. Infelizmente com a correria do cotidiano ficamos impossibilitados de visitar todos os museus disponíveis.


Digitalizar e disponibilizar itens de acervo pode ser apenas uma das etapas que um plano museológico prevê para disseminar a informação e cultivar a memória, portanto, se você não puder visitar pessoalmente navegue por eles e divirta-se. É sempre um bom passeio turístico, informa, diverte, educa. Confira a seguir os 46 museus virtuais disponíveis na rede:

» American Museum of Natural History
»My studios
» Museu Virtual Gentileza
» RTP Museu Virtual
» Museu Virtual de Brasília
» Museu Virtual de Ouro Preto
» Museu Virtual UnB
» Museu Virtual do Transporte
» Igreja do Santo Sepulcro
» Capela Sistina
» Van Gogh Museum
» Museu do Louvre
» British Museum
» Museu Virtual Memória da Propaganda
» Museu da Pessoa
» Museu Virtual do Futebol
» Museu Encantado da Barvbie
» Museu Virtual do Iraque
» Museu Virtual de Parelha
» Museu Virtual Aristides Sousa Mendes
» Art-Bonobo
» Museu Mazzaropi
» Museu Virtual da Imprensa
» Museu Virtual de Informática
» Visitas Virtuais 3D
» Museu Virtual da Água
» Museu Virtual de Artes Plásticas
» Museu da Faculdade de Medicina UFRJ
» Museu Virtual do Cartoon
» Virtual Museum of Canada
» National Museum of US Air Force
» The virtual museum of Japanese Arts
» Museum with no frontiers
» Virtual Egyptian Museum
» Museu do Instituto Geográfico Português
» Museu Virtual da Coca-cola
» Museu da Bactéria
» Museu de Arte do Uruguai
» Museu Bizantino
» Museu Virtual FEB
» Museu da Contabilidade
» Museu Nacional de Arquiologia
» Fundación Gala-Salvador Dalí
» Museu Virtual do Sintetizador
» Museu da Infância






Estatuto da Criança e do Adolescente


O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi instituído pela Lei 8.069 de 13 de julho de 1990. Trata-se de um conjunto de normas que tem como objetivo proteger a integridade da criança e do adolescente no Brasil.
Este Estatuto resgata juridicamente a atenção universalizada a todas as crianças e adolescentes, respeitando normativas internacionais, como por exemplo a Declaração dos Direitos da Criança da ONU (Resolução 1.386 - 20 de novembro de 1959).
Crianças x adolescentes
Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Excepcionalmente, nos casos expressos em lei, aplica-se este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Cidadãos
Com a introdução do ECA em 1990, crianças e adolescentes passaram a ser considerados cidadãos, com direitos pessoais e sociais garantidos. Assim, os governos municipais foram desafiados a implementar políticas públicas dirigidas a esse segmento. Essa foi uma mudança significativa em relação à legislação anterior, instituída em 1979, chamada Código de Menores.
Infrações
O ECA é um instrumento de desenvolvimento social que garante proteção especial àquele segmento considerado pessoal e socialmente mais sensível. Assim, os casos de infração que não impliquem grave ameaça podem ser beneficiados pela remissão (perdão) como forma de exclusão ou suspensão do processo.
A apreensão se restringe a apenas a dois casos:
  • flagrante delito de infração penal
  • ordem expressa e fundamentada do juiz
O internamento é aplicado apenas a adolescentes que cometem graves infrações, sendo obedecidos os princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à sua condição de pessoa em desenvolvimento.
Crimes contra crianças e adolescentes
O Estatuto pune o abuso do poder familiar, das autoridades e dos responsáveis pelas crianças e adolescentes. Além disso, existem políticas públicas como:
  • Serviços de proteção e defesa das crianças e adolescentes vitimizados
  • Políticas de assistência
  • Proteção jurídico-social


terça-feira, 15 de maio de 2012

Linhas pedagógicas

Você está procurando uma boa escola para matricular seu filho? Tem dúvidas sobre as metodologias de ensino aplicadas por cada uma? Atualmente, as escolas passam por profundas alterações em suas propostas, baseadas em diferentes concepções de aprendizagem difundidas ao longo do século 20.
É de fundamental importância saber que existem diferentes linhas pedagógicas que vêm apresentando-se como alternativas ao método tradicional. Construtivista, Montessoriana, Waldorf ou Tradicional, conheça agora as principais correntes pedagógicas adotadas pelas escolas.
Linha Construtivista
Inspirado nas idéias do suíço Jean Piaget (1896- 1980), o método procura instigar a curiosidade, já que o aluno é levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade e com os colegas.
Uma aluna de Piaget, Emilia Ferrero, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e concluiu que a criança pode se alfabetizar sozinha, desde que esteja em ambiente que estimule o contato com letras e textos.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo.
Noções como proporção, quantidade, causalidade, volume e outras, surgem da própria interação da criança com o meio em que vive. Vão sendo formados esquemas que lhe permitem agir sobre a realidade de um modo muito mais complexo do que podia fazer com seus reflexos iniciais, e sua conduta vai enriquecendo-se constantemente. Assim, constrói um mundo de objetos e de pessoas onde começa a ser capaz de fazer antecipações sobre o que irá acontecer.
O método enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. A teoria condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
As disciplinas estão voltadas para a reflexão e auto-avaliação, portanto a escola não é considerada rígida.
Existem várias escolas utilizando este método. Mais do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do individuo no decorrer de sua vida.

Linha Montessoriana
Criada pela pedagoga italiana Maria Montessori (1870-1952), a linha montessoriana valoriza a educação pelos sentidos e pelo movimento para estimular a concentração e as percepções sensório-motoras da criança.
O método parte da idéia de que a criança é dotada de infinitas potencialidades. Individualidade, atividade e liberdade do aluno são as bases da teoria, com ênfase para o conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino.
Maria Montessori acreditava que nem a educação nem a vida deveriam se limitar às conquistas materiais. Os objetivos individuais mais importantes seriam: encontrar um lugar no mundo, desenvolver um trabalho gratificante e nutrir paz e densidade interiores para ter a capacidade de amar.
As escolas montessorianas incentivam seus alunos a desenvolver um senso de responsabilidade pelo próprio aprendizado e adquirir autoconfiança. As instituições levam em conta a personalidade de cada criança, enfatizando experiências e manuseios de materiais para obter a concentração individual e o aprendizado. Os alunos são expostos a trabalhos, jogos e atividades lúdicas, que os aproximem da ciência, da arte e da música.
A divisão das turmas segue um modelo diferente do convencional: as crianças de idades diferentes são agrupadas numa mesma turma. Nessas classes, alunos de 5 e 6 anos estudam na mesma sala e seguem um programa único. Posteriormente eles passam para as turmas de 7 e 8, em seguida para as de 9 e 10, e, finalmente alcançam o último estágio, que agrega jovens de 11,12,13 e 14 anos. Até os 10 anos, os alunos têm aulas com um único professor polivalente, enquanto nas salas de 11 a 14, esse professor ganha a companhia de docentes específicos para cada disciplina.
Os professores dessa linha de ensino são guias que removem obstáculos da aprendizagem, localizando e trabalhando as dificuldades de cada aluno. Sugerem e orientam as atividades, deixando que o próprio aluno se corrija, adquirindo assim maior autoconfiança.
A avaliação é realizada para todas as tarefas, portanto, não existem provas formais.

Linha Waldorf
A Pedagogia Waldorf se baseia na Antroposofia (gr.: antropos = ser humano; sofia = sabedoria), ciência elaborada por Rudolf Steiner, que estuda o ser humano em seus três aspectos: o físico, a alma e o espírito, de acordo com as características de cada um e da sua faixa etária, buscando-se uma perfeita integração do corpo, da alma e do espírito, ou seja, entre o pensar, o sentir e o querer.
Foi criada em 1919 na Alemanha e está presente no mundo inteiro. O ensino teórico é sempre acompanhado pelo prático, com grande enfoque nas atividades corporais, artísticas e artesanais, de acordo com a idade dos estudantes. O foco principal da Pedagogia Waldorf é o de desenvolver seres humanos capazes de, por eles próprios, dar sentido e direção às suas vidas.
Tanto o aprimoramento cognitivo como o amadurecimento emocional e a capacidade volitiva recebem igual atenção no dia a dia da escola. Nessa concepção predomina o exercício e desenvolvimento de habilidades e não de mero acúmulo de informações, cultivando a ciência, a arte e os valores morais e espirituais necessárias ao ser humano.
O currículo, que se orienta pela lei básica da biografia humana, os setênios – ciclos de sete anos- (0-7/ 7-14/ 14-21) oferece ricas vivências, alternando as matérias do conhecimento com aquelas que se direcionam ao sentir e agir. Não há repetência, justamente para que as etapas de aprendizagem possam estar em sintonia com o ritmo biológico próprio de cada idade.
No primeiro ciclo (0-7), a ênfase é no desenvolvimento psicomotor, essa fase é dedicada principalmente às atividades lúdicas, ela não inclui o processo de alfabetização. O segundo ciclo (7-14), que corresponde ao ensino fundamental, compreende a alfabetização e a educação dos sentimentos, para que os alunos adquiram maturidade emocional. Nesta fase, não existe professores específicos para cada disciplina, mas sim um tutor responsável por todas as matérias, que acompanha a mesma turma durante os sete anos. O tutor é uma referência de comportamento e disciplina para que o aluno possa se espelhar.
Já no terceiro ciclo, equivalente ao ensino médio (14-21), o estudante está pronto para exercitar o pensamento e fazer uma análise crítica do mundo. As disciplinas são dividas por épocas, em vez de ter aulas de diversas disciplinas ao longo do dia ou da semana, o estudante passa quatro semanas vendo uma única matéria. Nessa fase entram os professores especialistas, mas as classes continuam com um tutor.
A avaliação dos alunos é baseada nas atividades diárias, que resultam em boletins descritivos. O progresso dos alunos é exposto detalhadamente em boletins manuscritos, nos quais são mencionadas as habilidades sociais e virtudes como perseverança, interesse, automotivação e força de vontade. Como conseqüência, o jovem aluno tem grandes chances de se tornar um adulto saudável e equilibrado capaz de agir com segurança no mundo.

Linha Tradicional
A linha tradicional de ensino teve a sua origem no século XVIII, a partir do Iluminismo. O objetivo principal era universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento. Possui um modelo firmado e certa resistência em aceitar inovações, e por isso foi considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70.
As escolas que adotam a linha tradicional acreditam que a formação de um aluno crítico e criativo depende justamente da bagagem de informação adquirida e do domínio dos conhecimentos consolidados.
Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de forma individual. Não existem atividades práticas que permitem aos alunos inquirir, criar e construir. Geralmente, as aulas são expositivas, com muita teoria e exercícios sistematizados para a memorização.
O professor é o guia do processo educativo e exerce uma espécie de “poder”. Tem como função transmitir conhecimento e informações, mantendo certa distância dos alunos, que são “elementos passivos”, em sala de aula.
As avaliações são periódicas, por meio de provas, e medem a quantidade de informação que o aluno conseguiu absorver.
São escolas que preparam seus alunos para o vestibular desde o início do currículo escolar e enfatizam que não há como formar um aluno questionador sem uma base sólida, rígida e normativa de informação. 


Como elaborar um Projeto Pedagógico

 

1. Como fazer um projeto? Tema do Projeto – a questão apresentada pelo educador, pode não ser um problema para o aluno, por isso podemos permitir que os alunos definam os temas, que formulem problemas e coloquem o pensamento em funcionamento pela necessidade de entendê-lo melhor e alcançar soluções. 
• Trabalho em grupo – é enriquecedor, pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor um processo de construção de cooperação.
2. Como fazer um projeto? Tema do Projeto definido por: alunos professores comunidade. Explorar uma questão; Definir os problemas; Soluções.
3. Como fazer um projeto? trabalhar em grupos enriquece o trabalho; Contribuição criativa; Troca de idéias e discussões.
4. Projeto: Nome/Título 
• Justificativa (por que?) 
• Objetivos (necessidades a alcançar) 
• Atividades (o que fazer?) 
• Estratégias (como fazer?) 
• Acompanhamento (direcionamento) 
• Avaliação (estímulo).
5. Como fazer um projeto? Acompanhamento do Projeto 
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto. 
• Perguntar. 
• Contra-argumentar 
• Orientar sem fornecer soluções.
6. Uso de mídias e tecnologia 
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc. 
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)
7. Outras atividades paralelas: 
• Show de talentos 
• Exposição de desenhos 
•Exposição de fotos 
•Desfile de modas 
•Painel de poesia 
•Jogral 
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.) 
•Teatro.
DICAS:
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito; 
- Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto;
- Ler sempre sobre o assunto; 
- Explicar detalhadamente cada atividade; 
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas; 
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.
Verbos adequados à formulação de objetivos
IDENTIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
COMPARAÇÃO
Identificar
Descrever
Comparar
Reconhecer
Caracterizar
Diferenciar
Denominar
Expor
Contrastar
Apontar
Narrar
Relacionar
Indicar
Traçar
Confrontar
Designar
Contar
Igualar
Intitular
Listar
Discernir
Mostrar
Relatar
Separar
Rotular
Imitar
Nivelar
Assinalar
Apresentar
Discriminar
Mencionar
Enumerar
Ligar
Evocar

Excluir/incluir
Determinar

Traçar paralelo
Refletir/citar


CLASSIFICAÇÃO
CONCLUSÃO
APLICAÇÃO
Classificar
Concluir
Aplicar
Escolher
Deduzir
Empregar
Ordenar
Decidir
Utilizar
Numerar
Justificar
Construir
Separar
Resumir
Praticar
Selecionar
Criticar/julgar
Efetuar
Distinguir
Analisar
Executar
Agrupar/reagrupar
Apreciar
Efetivar
Categorizar
Examinar
Criar
Colecionar
Conceituar
Elaborar
Dividir
Definir
Confeccionar
Subdividir
Generalizar
Explicar
Qualificar

Inventar


Fonte: www. pedagogia.com.br

Animais Terrestres, Aquáticos e Aéreos

Animais Terrestres, Aquáticos e Aéreos

 
Animais Terrestres
São os animais que se desenvolvem e vivem na terra, sem a dependência da água para sobreviver, estes possuem respiração pulmonar.

Animais Aquáticos
São os animais que se desenvolvem e vivem na água, eles normalmente respiram por brânquias.

Animais Aéreos
São os animais que nascem em terra firme, normalmente também se desenvolvem em terra, mas ao longo de seu ciclo de vida adquirem asas, bico e ossos pneumáticos. Possuem um conjunto de sacos aéreos que funcionam com sua respiração pulmonar.

Defina a classificação dos animais:

  1) _____________         2)_____________    3)_____________     4)____________

  5) ______________   6) ____________   7) _____________      8) ______________  


Os Meses do Ano

 
Os meses do ano são:
Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro.
Existe uma maneira rápida e fácil de saber se o mês possui 30 ou 31 dias, ou no caso de Fevreiro 28 ou 29 dias.
Observe a figura das mãos, faça também, e ainda ensine outras pessoas.


Obs.: De quatro em quatro anos temos o ano bissexto, neste ano temos 366 dias, onde o mês de fevereiro possui 29 dias.
  • Os seis primeiros meses do ano formam o 1º semestre.
  • Os seis últimos meses do ano formam o 2º semestre.



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Brincadeiras Infantis

Escolha a sua brincadeira:
Brincadeiras.


 Fonte: http://www.qdivertido.com.br/vamosbrincar